quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Morreu o Jobs e está tudo um bocado em alvoroço. Confesso que não tinha percebido que a sua morte fosse gerar tanto frisson. Tropecei numa fotografia antiga dele e vi uma cara rendonda, bochechuda. Saudável, quero dizer, de forma que fazia um contraste enorme com as últimas fotos dele, magro numa calças de ganga velhas e naquela camisola de gola alta preta feiosa. Feiosa como o câncro dele, ainda por cima do pâncreas, tipicamente de grande agressividade. Parece que a maior parte das pessoas se lembra dele como o tipo dos gadgets, daquelas mariquices do iPhone e iPod mas a mim lembra-me mais o gajo da doença, o gajo que lutou contra o cancro e, tal como tantos outros, perdeu.
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