As centenas de quilómetros depois da fronteira alemã fazem-se sem grande problema, por entre auto-estradas largas que rasgam campos de cereais enormes, a perder de vista. Nas estações de serviço, camionistas e uma fauna duvidosa. O inglês deve ser falado com pouca frequência, o sotaque e as dificuldades levam a crer que não é língua franca. A entrada na cidade cheira a regime, caixotes cinzentos, feios, quadradões, a fazer de blocos de apartamentos. Mas é uma questão de tempo até o charme chegar, lá ao fundo, quando o centro surge, protegido pela muralha.
Uma frota de carrinhos de golfe com tipos chatos a oferecer um serviço de sightseeing a turistas. Rejeito sempre tudo, de mapa na mão. O empedrado das ruas pedonais, a fervilhar de pessoas, cafés, bares, restaurantes. Lojas de todo o tipo. O pitoresco da cidade de Cracóvia vive lado a lado com muita animação. Na praça central, o público senta-se para assistir a um concerto. Nas costas do palco, um bar tem um palco onde tocam jazz. Do outro lado da praça, uma multidão aglomera-se em torno de um grupo de mangas que fazem uma demonstração de break dance enquanto o sol se põe lentamente.
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