Baralharam-me. No mapa, tudo parece mais distante. De tal forma que, quando a funcionária do hotel em Ljubljana me diz que a tirada até Bled afinal não é uma tirada porque se trata de apenas 50 a 60 quilómetros, fico um pouco surpreendido.
Os dois lagos mais importantes. Bled, com a ilha imponente no meio, é mais turístico. A estrada que o ladeia é sinuosa. Há hotéis em cada esquina e praias – leia-se línguas de relva e de pedra – onde locais e turistas se estendem ao sol. Estão trinta e muitos graus, um ar abafado sem aragem, daí que encostar rapidamente o carro e vestir o fato-de-banho é infalível. Entrar na água custa e não é por motivos térmicos já que a água é surpreendentemente quente: as pedras são para homens de pés rijos. O segundo é o de Bohinj, a uma vintena de quilómetros do primeiro. Menos pessoas, menos confusão, fica a impressão que aqui se vive mais para a neve e para o ski próprios do inverno e não tanto para a água límpida do verão.
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