domingo, 14 de fevereiro de 2010
Se soubesses. A sério. Contar-te seria impossível. Mas poderias saber. Só saber. Seria estranho se soubesses sem te o ter contado. Mas poderias saber. Simplesmente saber. Mesmo que não te tivesse contado tudo, tintim por tintim. Ou apenas uma parte. Não interessa. Queria que soubesses. Mas sem ter que te contar. Era isso. Sem ter que te dizer as coisas, sem ter que te falar sobre isso, sem ter que te contar. E, mesmo assim, que soubesses tudo. Que percebesses, que te apercebesses, que deduzisses. Porque te o dissessem, que te o contassem. Mas não eu.
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