O impacto da digitalização e robotização no mercado laboral não é uma discussão recente. O espectro de profissões que podem vir a ser afectadas é bastante alargado mas há algumas, tais como os condutores de camiões, que são consideradas quase como casos paradigmáticos. Os progressos no desenvolvimento de tecnologias de condução automática passaram a ser uma espécie de espada de Dâmocles que paira sobre a cabeça dos profissionais do sector.
Por isso é que os mais recentes relatos de escassez de condutores de camiões têm alguma piada. Primeiro foi no Reino Unido, relacionado com as dificuldades de obtenção de visto de mão-de-obra estrangeira. Mais recentemente, nos EUA, onde muitos trabalhadores do sector (assim como de outros, tais como a resturação e hotelaria) decidiram abandonar os empregos duros, fisicamente exigentes, que em alguns casos causam disrupção na vida pessoal e familiar e, ainda para mais, não fantasticamente bem pagos.
The biggest kink in America's supply chain: not enough truckers
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