Os modernos cartões de identificação dispensam-nas e, fora uma ou outra vez que me sentei num fotomaton a fazer caretas para o aparelho, não me ocorre mais nenhuma utilidade para as mesmas.
Acontece que, recentemente, necessitei desse tipo de fotografias. E, pasme-se, para um documento oficial. Acto contínuo googlei onde as poderia fazer e descobri que as lojas da Fotosport ainda prestam o serviço. Sentando num banco alto, costas direitas a pedido da funcionária, olhei, de sorriso amarelo, para a máquina fotográfica à minha frente, qual índio que sente a alma a ser capturada pelo obturador.
O resultado, cerca de 10 minutos depois, foi um envelope com um conjunto de fotos da dimensão pretendida, assim como uma maior, aparentemente oferta.
Em miúdo, sempre que fazia fotos de tipo passe, a minha avó pedia-me uma da colecção para guardar. Eu fazia sempre o figurão de lhe dar esta foto maior, não necessária para o propósito que me levava ao fotógrafo, mas de grande utilidade para a questão familiar.
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