Pede-me ajuda para preencher um formulário online em inglês. Sentamo-nos os dois à frente do computador. Eu vou explicando o que é solicitado e pedindo os dados à medida que as perguntas vão surgindo. Ao terceiro ou quarto separador, pedem a filiação e eu pergunto-lhe qual o nome do pai. Responde-me
Não sei
uma resposta que, no primeiro momento, me desarma até, uma fracção de segundo depois, perceber o que está em causa. Ela procura o cartão de cidadão, vira-o e mostra-me: naquele campo onde a (esmagadora?) maioria de nós tem dois nomes, ela tem apenas um, o da mãe.
Carrego no ponto de interrogação, encaixado dentro de uma bolinha, à direita deste campo de preenchimento obrigatório. Na janela que se abre, pedem para, nestes casos, escrever
UNKNOWN
assim, em letras garrafais. Escrevo duas vezes: uma no nome próprio, outra no apelido.
Sem comentários:
Enviar um comentário