Na conferência de imprensa em que falou do plano de restruturação da TAP, o ministro Pedro Nuno Santos despejou alguns números que comparam a empresa negativamente com as congéneres europeias e que, na sua perspectiva, justificam as medidas de redução de pessoal. Não fixei as percentagens mas, segundo o que referiu, a empresa portuguesa terá rácios de pilotos e pessoal de cabine por avião da frota superiores aos da concorrência.
Ficou-me na tímpano (expressão que me apetece cunhar, em analogia com ficar na retina): a única vez que me aconteceu receber, na manga no decurso do embarque, um saco de papel pardo com uma sandes mal-amanhada e uma garrafa de água, foi num voo da TAP. A razão para esta solução de recurso, tal como nos foi explicado, foi a falta de um número mínimo de membros da tripulação de cabine para que a "refeição" pudesse ser servida, de forma normal, durante o voo.
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