A Estrada 90 segue ao longo da fronteira com a Jordânia, ladeia o Mar Morto, atravessa o deserto do Negev e só termina na pequena faixa do território de Israel banhada pelo Mar Vermelho. Numa estreita faixa de terra, Egipto, Israel, Jordânia e Arábia Saudita estão apenas a algumas dezenas de quilómetros, avistam-se à vista desarmada.
Só havia uma razão para aqui vir: a facilidade com que se cruza a fronteira para a Jordânia (mediante o singelo pagamento de mais de $100 entre a saída de Israel e a entrada na Jordânia (e um carimbo)) e – possivelmente consequentemente – a grande oferta de tours para ir a Petra. Pedimos ao receptionista (russo, adivinharam) que nos marque a viagem para o dia seguinte. Diz-nos que é uma excelente ideia, que ele próprio já a fez e gostou muito. Infelizmente não sabe se haverá um grupo para amanhã. Sofro um pouco enquanto pega no telefone para verificar.
You are lucky
Diz-nos após desligar. Às 8h15 no lobby.
Bring a hat, sunscreen and lots of water.
Passeamos à noite à beira do mar, uma espécie de paredão repleto de bares, restaurantes e lojas de souvernirs. Tiro uma fotografia a um termómetro que marca 38 graus às 20h21. E há russos por todo o lado. Mas com uma diferença. A idade média diminuiu consideravelmente. Este já não é o destino das dores de cruzes e problemas cutâneos. É mais uma espécie de Algarve. Com detectores de metais à porta dos centros comerciais com ar condicionado.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário