domingo, 25 de março de 2012
É de manhã e eu faço a minha rotina.
Faço a rua que vai da praça à ponte. A meio, paro no semáforo. Sem nada para fazer naqueles instantes em que a luz teima em não ficar verde, olho em redor. À minha frente está um engravatado como eu. Leva um portátil ao ombro e traz um saco na mão direita. Um saco de papel daqueles decentes, de loja de roupa. Dentro do saco estão camisas embrulhadas, está com ar de quem vai passar na lavandaria antes de ir para o escritório. O mais interessante é que, no meio das camisas, estão duas baquetes de bateria. Bom gosto: marca Vic Firth.
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