quarta-feira, 2 de março de 2011

Stille

Rodo a chave um bocado a medo, ainda não estou habituado a esta porta, a esta fechadura. Sigo o corredor parcialmente iluminado pela luz exterior que entra pela janela da cozinha. Paro. A ver, a olhar. A ambientar-me. E só depois que percebo que paro para tentar ouvir os sons. Ou a ausência deles, que é aquilo que verdadeiramente desejo. Nunca quis tanto o silêncio.

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