sábado, 5 de fevereiro de 2011

Metropolitana

Entrei no metro e ela ficou para trás. Ainda pensei que fosse o facto de partir de uma linha que não era habitual mas se toda a gente se deslocava para ali. Sentou-se no banco da estação e tirou um saco de plástico de dentro da mala, o qual acondicionava sapatos de salto alto. E só então percebi. Tirou dos pés os sapatos rasos – e algo rafeiros – com que tinha descido a rua e trocou-os pelos elegantes. De facto, tinha achado estranho que fosse aquela a combinação de saia-casaco com sapatos rasos que fosse usar. Mas estaria à espera que fizesse a troca no escritório, não no banco da estação de metro.

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