segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
Dois trezentos e cinquenta e tal quilómetros
Está a dar o concerto do Rock in Rio dos Megadeth ao vivo na Sic Radical. O som da voz está horrível e o Dave Mustaine está velho. O Marty Friedman rula.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
Schwalbe
Dada a profusão de cuspidelas no decurso de uma partida, tenho alguma dificuldade em perceber a facilidade com que os jogadores de futebol se atiram para a relva, seja para fazerem carrinhos, simular faltas ou apenas para comemorar um golo.
domingo, 23 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
Caixa de Pandora
As modernas boxes de televisão vão acabar com o zapping. Com o tempo que leva a passar de um canal para o outro, percorrer a grelha toda passou a ser uma tarefa demasiadamente morosa.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Stillness (of time)
Sentada mesmo à minha frente. Não gosto quando se sentam mesmo à minha frente. Se olho então parece que estou a fazê-lo fixamente; se não olho então fica estranho, constantemente de cabeça para o lado a tentar fixar-me em qualquer coisa que ajude a passar o tempo. Para o chão por exemplo. Calça umas havaianas, aquelas coisas de enfiar entre o dedo grande o pé o que vem imediatamente a seguir. Nunca gostei de andar com esse tipo de chinelos, aleijam-me os pés. Ali, contrastam com o azul da ganga das calças. Não muito escuro. Escuros são os olhos. A pele morena. Imóvel. Não sei para onde olha, não vou procurar saber, não quero esbarrar num olhar que embarace. A garrafa de água entre as pernas, uma mão sob o gargalo, a outra a agarrar o corpo. Detesto quando se sentam mesmo à minha frente. Brinco com o bilhete, olha para o lado, o homem que está no outro banco, penso em qualquer coisa que me distraia. Mas não consigo deixar de pensar que estou a ser observado, olhos escuros, pele morena, o cabelo também escuríssimo, o contraste na camisola lilás, a garrafa transparente, uma mão no gargalo, a outra no corpo. Imóvel. Havaianas: não deve dar jeito nenhum andar o dia todo com aquilo. Olhar para o lado, para o lado, só de soslaio para a frente, nunca totalmente, o escuro dos olhos, cabelo, pele morena. Tudo estático, sem movimento.
Imóvel.
Imóvel.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
Duas, três coisas sobressaem do jogo de hoje.
Em primeiro lugar, a estatística mais esquizofrénica da história do ténis: no primeiro set, se não me falha a memória, Nadal ganhou 52% dos pontos em que meteu o primeiro serviço e 80% dos pontos em que meteu o segundo serviço. Ora isto é ridículo em toda a linha; a estratégia óptima de um jogador destes é estatelar o primeiro serviço na rede e, contentinho da vida, partir para o segundo saque. Enfim, não é bem assim porque há aquela coisa da probabilidade condicionada e essas tretas todas. Mas isso agora não interessa porque, em segundo lugar, Nadal ganhou novamente. Bom, no fundo, isso também não interessa assim tanto porque estava-se mesmo a ver como aquilo ia acabar. O que efectivamente não interessa boi é o facto de que o espanhol adicionou mais um gesto curioso na lista de coisas a fazer naquela rotina antes de começar o ponto: agora manda uma valente cuspidela para o chão. O que interessa assim-assim é que Rogério voltou a fazer tudo exactamente igual, ou seja, criou hipóteses e depois enterrou-as todas na terra alaranjada para onde o Nadal agora manda cuspidelas. Ao que tudo indica, o próximo solo onde mais cuspidelas surgirão, leia-se, Roland Garros, verá uma lenda erguer-se ainda mais. Depois de limpar os três masters em terra de enfiada, a taça dos mosqueteiros está mesmo a jeito. A jogar assim, só se lhe partirem uma perna.
Pronto, lá vai o meu coraçãozinho outra vez
sábado, 15 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Giro giro era abrir um grupo no próprio facebook para quem quisesse aderir à iniciativa
13 de Maio de 1964, segundo a Wikipedia
«Dizzy Gillespie lançou uma campanha independente à Presidência dos Estados Unidos, prometendo, se eleito, colocar Duke Ellington no Departamento de Estado, Louis Armstrong no Ministério da Agricultura, Miles Davis como chefe da CIA e Malcolm X como procurador-geral.»
Se é para ter um Governo de artistas, mais vale estes.
Se é para ter um Governo de artistas, mais vale estes.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Rapeseed
Cuja principal finalidade é a produção de biocombustível. E decorar a paisagem britânica, dar-lhe um aspecto colorido mais a puxar para os trópicos. Enfim, com este nome parece qualquer coisa saída de mais um escândalo de igreja.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Stranded #3
Made it! Ao terceiro voo marcado foi de vez. E cheguei mesmo a tempo de ver o cortejo do Papa do Terreiro do Paço até à Luís Bívar. Devo dizer que não fiquei muito bem impressionado: então não é que o Papamóbil cometeu uma infracção de trânsito ao virar na Fontes Pereira de Melo directamente para a Latino Coelho sem passar ali em frente à PT?
Vou comer uma sopa e vou para a cama.
Vou comer uma sopa e vou para a cama.
Stranded #2
Novo voo pela Monarch dentro de pouco tempo. Para já, não está cancelado. Vamos ver se uma ida a Gattwick de madrugada não se transforma num exercício de paciência.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
By far
Era hospedeira e estava contente com o seu emprego. Sentia que as horas de trabalho passavam a voar.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Just go
Difícil perceber quando já não vale a pena, quando insistir é totalmente infrutífero. Atirar a toalha ao chão. Desistir é um gesto teimosamente adiado, protelado ad eternum.
terça-feira, 4 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Pull the Plug
Há um hábito muito comum neste país de falar indirectamente e enviar recados. Como se estivessem a trocar informação confidencial através de um canal seguro com sistemas de encriptação, cujo código que permite decifrar a mensagem só o feliz destinatário possui. Ou seja, como uma espécie de jogo de espionagem.
É possível que esta prática tenha algumas virtudes: este tipo de discurso nas entrelinhas cria imenso emprego nos meios de comunicação social a uma séries de indivíduos com a categoria profissional de “comentador” que passam a ter a oportunidade de desenvolver uma actividade que poderia ser descrita como o descortinar da verdadeira motivação por detrás das palavras proferidas. Mas tem seguramente a desvantagem de gerar confusão, ruído, indecisão.
Esta última semana, o Presidente da República veio fazer uma comunicação onde, entre outras coisas, se referiu à necessidade dos investimentos feitos no âmbito da actual conjuntura económica terem uma preocupação acrescida com alguns aspectos como, por exemplo, a utilização de mão-de-obra nacional e menor recurso a bens importados. De imediato, soundbytes do tal coro de vozes que se dedica a escalpelizar as palavras de pessoas importantes surgiram a indicar-nos que se tratava de uma reacção negativa ao anúncio do Primeiro-Ministro, que surgiu um dia antes, no qual foi frisado que os grandes investimentos públicos – o aeroporto do Alcochete e a linha de TGV entre Lisboa e Madrid – seriam efectivamente para levar a cabo.
Ora este coro de vozes pode ter toda a razão do mundo e, muito certamente, tem-na mesmo: também considero altamente provável que o Cavaco tenha aberto a boca com essa intenção. Agora, o que eu gostava mesmo é que o próprio se antecipasse aos comentadores e indicasse qual o verdadeiro alcance da sua comunicação. Nesta e em qualquer outra que faça. E, já que estamos nisto, que dissesse se não demite este Governo porque acha que não o deve fazer ou se só não o faz porque pensa que uma acção dessas terá um impacto negativo nas suas aspirações a um segundo mandato nas eleições presidenciais do ano que vem.
E daí, se calhar não é assim tão importante que faça esse esclarecimento, escusa de se dar ao trabalho. Afinal, a esmagadora maioria dos comentadores que para aí tenho ouvido apostam no segundo motivo.
É possível que esta prática tenha algumas virtudes: este tipo de discurso nas entrelinhas cria imenso emprego nos meios de comunicação social a uma séries de indivíduos com a categoria profissional de “comentador” que passam a ter a oportunidade de desenvolver uma actividade que poderia ser descrita como o descortinar da verdadeira motivação por detrás das palavras proferidas. Mas tem seguramente a desvantagem de gerar confusão, ruído, indecisão.
Esta última semana, o Presidente da República veio fazer uma comunicação onde, entre outras coisas, se referiu à necessidade dos investimentos feitos no âmbito da actual conjuntura económica terem uma preocupação acrescida com alguns aspectos como, por exemplo, a utilização de mão-de-obra nacional e menor recurso a bens importados. De imediato, soundbytes do tal coro de vozes que se dedica a escalpelizar as palavras de pessoas importantes surgiram a indicar-nos que se tratava de uma reacção negativa ao anúncio do Primeiro-Ministro, que surgiu um dia antes, no qual foi frisado que os grandes investimentos públicos – o aeroporto do Alcochete e a linha de TGV entre Lisboa e Madrid – seriam efectivamente para levar a cabo.
Ora este coro de vozes pode ter toda a razão do mundo e, muito certamente, tem-na mesmo: também considero altamente provável que o Cavaco tenha aberto a boca com essa intenção. Agora, o que eu gostava mesmo é que o próprio se antecipasse aos comentadores e indicasse qual o verdadeiro alcance da sua comunicação. Nesta e em qualquer outra que faça. E, já que estamos nisto, que dissesse se não demite este Governo porque acha que não o deve fazer ou se só não o faz porque pensa que uma acção dessas terá um impacto negativo nas suas aspirações a um segundo mandato nas eleições presidenciais do ano que vem.
E daí, se calhar não é assim tão importante que faça esse esclarecimento, escusa de se dar ao trabalho. Afinal, a esmagadora maioria dos comentadores que para aí tenho ouvido apostam no segundo motivo.
domingo, 2 de maio de 2010
Congratulations
Num outdoor a propósito da vinda do Papa, a fotografia chamou-me a atenção. A fardamenta branca, em concreto. Parece o Cliff Richards. Só lhe faltam os óculos escuros da moda.
sábado, 1 de maio de 2010
Painel
No tempo certo. Correcto. Naquele momento. O ponteiro alinhado, o dígito. Adequado. Preciso. Uma questão de precisão. Adequação.
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